Temática II - Os Personal Learning Environments - Tarefa 2

 

Na temática II, a tarefa 2 é a elaboração de uma representação visual do o nosso PLE acompanhado de uma descrição comentada.

Para a concretização do meu Personal Learning Environmente (PLE) parti da minha conceção de aprendizagem contínua, formal, não formal e informal enquanto docente e estudante.

Para a sua criação foi imperativo a pesquisa, a leitura e a reflexão de como fazer e que ferramenta utilizar.

Popplet foi a ferramenta da Web escolhida. Para a sua utilização foi necessário a leitura de alguns tutoriais disponíveis na internet, muita persistência, avanços e recuos. Permitiu a organização de ideias e conceitos.

(Clica aqui para aceder ao meu PLE) - Acesso ao PLE


Os educadores e os aprendentes necessitam de um conjunto de competências digitais específicas de modo a serem capazes de aproveitar o potencial das tecnologias digitais. Sendo assim, partindo das competências profissionais e pedagógicas traça-se três áreas: envolvimento profissional, ensino e aprendizagem e a avaliação.

No envolvimento profissional pretende-se que o uso das tecnologias digitais fomente o desenvolvimento profissional individual e coletivo através de interações com os pares. A área de ensino e aprendizagem remete para uma gestão do uso das tecnologias digitais potenciadoras do processo de aprendizagem.  Na terceira área demonstra-se as estratégias digitais que poderão melhorar o processo da avaliação.

Para cada uma das três diferentes áreas apresenta-se as competências digitais que serão adquiridas e concretizadas mediante o uso, a aplicação e replicação de diversas ferramentas de trabalho.

Na área, envolvimento profissional, as interações profissionais com os pares visam melhorar a comunicação com os outros aprendentes, numa abordagem colaborativa, de partilha e troca de conhecimento e experiência e/ou de inovação de práticas pedagógicas de forma colaborativa. A reflexão individual e coletiva, e também crítica é uma prática pedagógica digital relevante. Observa-se no PLE que algumas das ferramentas apresentadas são transversais ao desenvolvimento das três competências mencionadas: Moodle, Gamil, Office 365, Plataforma Microsoft Teams, Dropbox, Google Drive e Classroom. As redes sociais como o Facebook e o Instagram e o aplicativo de mensagens instantâneas, WhatsApp surgem como facilitadores da comunicação institucional. A prática reflexiva proporcionar-se-á com a utilização das ferramentas Flipgrid e Tricider mediante a discussão de ideias (brainstorming) em vídeo ou não e de um feedback numa perspetiva avaliativa e construtivista.

No processo de ensino e de aprendizagem, independentemente da abordagem pedagógica escolhida, as ferramentas digitais facilitarão as estratégias de ensino e de aprendizagem. Especificamente, na aprendizagem as ferramentas digitais centram-se no aprendente mais autónomo e construtivo privilegiando atividades colaborativas e autorreguladas. Exemplifica-se com a aplicação Kahoot, Webnode, Powtoon, Genially, Canva, PAdlet, Wiki e Baamboozle.   A eficácia das intervenções pedagógicas manifesta-se no uso de sistema livre e aberto de gestão de conteúdo para internet como o Wordpress e o bloguer e o Youtube, com a partilha de vídeos.

A integração e a interação das tecnologias no ensino e na aprendizagem deve ter em consideração de que modo se podem melhorar as estratégias avaliação existentes (formativa e sumativa). Ao mesmo tempo, podem monitorizar diretamente o progresso do aprendente, facilitar o feedback e adaptar ou redirecionar o percurso a partir das evidências geradas pelas tecnologias da plataforma Learning Management System (LMS) ou de ferramentas como Socrative, Microsoft Forms e Google Forms.

            A concretização do PLE reforçou a ideia de uma aprendizagem onde o conhecimento e a flexibilidade coexistem num ambiente multimodal que permite o fluxo de conteúdos através de múltiplas ferramentas e plataformas. Finaliza-se com a ideia de que a aprendizagem é continua e mutante, logo um Personal Learning Environmente também o será, uma vez que as tecnologias digitais estão sempre em revolução bem como a própria sociedade e cultura.  

 

Downes, Stephen (16-10-2005). e-Learning 2.0. eLearn Magazinehttp://www.readability.com/articles/ienxzeck

Lucas,M., & Moreira, A. (2018). DigCompEdu: quadro europeu de competência digital para educadores. Aveiro. Universidade de Aveiro. Centro de investigação em Didáctica e Tecnologia na Formação de Formadores.

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