Breves considerações … a refletir…
Ao longo do segundo semestre do Mestrado
em Pedagogia do Elearning, a Unidade Curricular Ambientes Virtuais de
Aprendizagem revelou – se muito desafiante, com muitas experiências totalmente
novas e encorajadoras e outras experiências que foram ultrapassadas com algumas
e sérias dificuldades. Aqui residiu o desafio, nem sempre fácil de ultrapassar.
Não posso deixar de mencionar o apoio e a orientação do professor António Moreira
nas intervenções de modo a agilizar e a enfatizar as intervenções.
O primeiro documento apresentado, Contrato
de Aprendizagem, revelou-se extremamente importante, pois direcionou-me nas
tarefas a realizar. A definição das atividades a desenvolver, dos objetivos a
alcançar, dos recursos disponibilizados bem como a indicação dos prazos de
entrega dos trabalhos foi um fio condutor e orientador na concretização da unidade
curricular, e também se revelou num recurso a utilizar para a execução da
tarefa final de semestre, um contrato de aprendizagem de uma ação de formação.
As atividades apresentadas a olongo do semestre tiveram um ponto
coincidente, o fórum. A intervenção, a discussão e a partilha de ideias, de
conceitos e de referências acerca das temáticas interpoladas estiverem sempre
presentes. Esta atividade, em termos pessoais, revelou-se muito interessante,
não só pelo encorajamento manifestado pelo professor na prontidão das respostas
e intervenções, como em termos científicos. Aprendi como e quando participar. O
tempo cronológico não foi o meu aliado, por razões profissionais, apesar da
planificação pessoal criada ao longo do mestrado com o objetivo de priorizar as
atividades. Quero realçar que o fórum permitiu uma interação positiva com os
colegas do mestrado. A aceitação da partilha e de diferentes pontos de vista foi
uma aprendizagem gratificante. Também, assimilei que as intervenções devem ser diretas
e breves, pois a longa extensão de algumas intervenções não significa a relevância
das mesmas.
A diversificação de atividades e de temáticas foi evidente. Relembro
a problematização relativa ao paralelismo ecossistema digital/biológico. Tal analogia
e a sua compreensão foi possível tendo por base um conjunto de recursos escritos
e audiovisuais que permitiram perceber e compreender a importância dos ecossistemas digitais em rede enquanto espaços
onde coabitam diferentes interveniente do processo de aprendizagem. Tal perceção
foi evidenciada nas intervenções em fórum.
A atividade subjacente à temática das tecnologias interativas para a
criação de ambientes virtuais de aprendizagem, especificamente a interação e a
possibilidade de comentar o vídeo (gravação disponibilizada) da sessão síncrona
da aula virtual Videont 2, com a intervenção da professora Mary Sales e
à qual não me foi possível assistir de forma síncrona foi muito positiva. No
contexto desta atividade, realço a ideia de que vivemos numa cultura digital na
qual o sujeito aprendente sente a necessidade permanente de aprender, de dialogar
com as inovações, de as aprender e de as transformar de modo que sejam úteis e
que elas possam nos transformar também. A incorporação das tecnologias digitais
nas nossas vidas (pessoais e sociais) é gradual.
Neste elencar de atividades e de
aprendizagens, acrescento a Missão Virtual Life na ilha Unisinos. Para mim, foi uma missão que
requereu a agilidade digital que, ainda estou a desenvolver. Saliento, que aprendi
a importância e a pertinência que o jogo tem na aprendizagem. Reconheço, a sua
particularidade e a sua gradual incorporação na minha prática educativa, pois
estou na fase de aprender como e quando a utilizar.
Não posso de salientar, com muito agrado a criação do blogue.
Gostei, nomeadamente, a reformulação do mesmo entre o primeiro e o segundo
semestre. Foi preciso despender muito tempo
para perceber como reformular. Aliás, o tempo foi fundamental para a
concretizar desta unidade curricular e, infelizmente, nem o tive do meu lado.
Culmino com a ideia de que a tecnologia não é a novidade que se
impõe na educação e respetivos agentes educacionais. A novidade é a forma como
absorvemos e incorporamos as tecnologias digitais na nossa prática letiva quotidiana.
A naturalização das tecnologias digitais se impõe.
“Não deve haver mais dúvida de que aprender sobre o saber tecnológico
tornou-se uma condição sine qua non para a tarefa docente actualmente” (Singo.
2014, p. 7).
Singo, Félix. (2014). TIC tratadas como tema transversal no currículo
de formação de professores. Conferência sobre Temas Transversais na UP. Disponível
em: https://www.researchgate.net/publication/281865198_TIC_tratadas_como_tema_transversal_no_curriculo_de_formacao_de_professores
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